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      World of Warcraft: Classic

      World of Warcraft: Classic - Entrevista de Lançamento

      Omar Gonzalez, da Blizzard, esclareceu algumas das nossas questões relativas à ressurreição do WoW original.

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      Quando a Blizzard libertou a expansão Cataclysm, mudou para sempre o mundo de Azeroth que os jogadores conheciam. As zonas originais foram alteradas de formas significativas, as quests antigas foram substituídas por novas quests, e a história focava agora o impacto da destruição causada por Deathwing. Isto apagou para sempre a experiência original de World of Warcraft... ou era o que se pensava. Depois de vários anos de pedidos dos fãs, a Blizzard decidiu finalmente lançar uma nova versão da experiência original, que ficou hoje disponível para todos os assinantes de WoW.

      Para celebrar esse lançamento a Blizzard concedeu-nos uma entrevista com Omar Gonzalez, engenheiro sénior de software, que esclareceu algumas das nossas dúvidas relativas a esta ressurreição.

      "Durante muito tempo pensámos que não seria possível libertar a versão original como ela era, porque nunca iria funcionar com a forma como usamos os nossos servidores atuais. Só depois de passarmos algum tempo com uma nova abordagem, a de colocar o conteúdo antigo em cima dos nossos sistemas atuais, é que ficámos confiantes de que havia um caminho a seguir. Foi isso que permitiu ao projeto ganhar luz verde. Podemos entregar tudo o que os jogadores se lembram - as velhas quests, os velhos talentos, os velhos sistemas, o velho mundo... tudo como se lembravam, mas nos nossos servidores modernos."

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      Se quiserem jogar World of Warcraft: Classic, não têm de comprar nada, mas vão precisar de assinar a subscrição regular de WoW.

      "Só existe uma subscrição de World of Warcraft, e essa subscrição permite ao jogador aceder a Battle for Azeroth e a WoW: Classic. Queremos que os jogadores desfrutem da experiência que quiserem, sem existirem barreiras entre as duas experiências, mas também os aconselhamos a experimentarem a outra experiência. Como tal, não estamos preocupados com a possibilidade de WoW: Classic canibalizar WoW: Battle for Azeroth, já que esse é um dos benefícios de ter uma subscrição partilhada. Desde que estejam a jogar uma versão de World of Warcraft, ficamos felizes."

      World of Warcraft: Classic

      Muita coisa mudou e foi acrescentada entre o lançamento original e a chegada da primeira expansão, The Burning Crusade. Foram introduzidas sistemas PvP, novos raids para testarem a capacidade dos jogadores, e as personagens foram reequilibradas. Como vai então a Blizzard abordar essas situação? Segundo Omar, através da introdução faseada de conteúdo.

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      " Tudo o conteúdo suplementar do WoW original será introduzido em WoW: Classic através de seis fases. A primeira fase vai incluir os raids de Onyxia e Molten Core, mais a masmorra de Maraudon. Na segunda fase serão introduzidos dois bosses de mundo - Kazzak e Azuregos -, o sistema de honra do PvP, e a masmorra de Dire Maul. Na terceira fase o plano passa por abrir as portas do raid a Blackwing Lair, e introduzir dois battlegrounds de PvP, Warsong Gulch e Alterac Valley. A quarta fase será dedicada aos dragões verdes, ao battleground de Arati Basin, e ao raid de Zul'Gurub. Na fase cinco vamos arrancar com o evento de guerra de Ahn'Qiraj, incluindo a donação de recursos. Quanto as portas de Ahn'Qiraj abrirem, terão acesso a dois raids - Ruins of Ahn'Qiraj eTemple of Ahn'Qiraj. Por último, na sexta fase, iremos introduzir a invasão dos Scourge e o raid a Naxxramas. Quanto a planos para o futuro, não temos nada para anunciar, mas podemos dizer que WoW: Classic é um projeto guiado pelos fãs, e como tal, queremos ouvir a sua opinião sobre para onde o jogo deve ir a seguinte."

      "Em relação ao estado das classes, será o equivalente ao estado deixado no patch 1.12 incluindo talentos, feitiços, e penalizações para açoes repetidas dos jogadores."

      Mais até do que o WoW atual, o WoW clássico viveu imenso de experiências geradas pelos próprios jogadores, como as batalhas entre Southshore e Tarren Mill, o infame chat das Barrens, e invasões de uma fação a cidades adversárias. Perguntámos a Omar se ele acha que será possível voltar a ver esses eventos em WoW: Classic.

      "Acredito que se irão repetir, e mais, penso que vamos ver várias iniciativas novas. Algo que nos deixa muito entusiasmados com World of Warcraft: Classic é o facto de ser um mundo aberto que os jogadores podem explorar livremente, e mal podemos esperar para ver o que a nossa comunidade vai fazer a seguir."

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      World of Warcraft evoluiu imenso ao longo dos anos, em termos de design de quests, design de mundo, mudanças de qualidade de vida, sistemas, e estrutura. Considerando tudo isso, será que os jogadores vão conseguir habituar-se à experiência original de WoW, onde faltam tantas dessas funções?

      "Temos essa esperança, sim. World of Warcraft: Classic tem um estilo de jogo diferente que Battle for Azeroth, e é bem mais desafiante e difícil. O mundo em si é uma espécie de personagem que o jogador terá de enfrentar, mas durante essa aventura esperamos que se sinta encorajado a interagir com outros jogador, já que muito conteúdo não é fácil de completar a solo. Esperamos que os jogadores saiam da sua zona de conforto, que tenham novas interações sociais e que façam novos amigos." É nesses laços criados entre jogadores que encontramos as melhores histórias sobre experiências de jogo."

      Omar também confirmou que os jogadores não serão capazes de transferir personagens de Classic para Battle for Azeroth, e que a maioria dos add-ons modernos serão compatíveis com WoW: Classic.

      Agora vamos mergulhar em World of Warcraft: Classic para mais tarde lhe trazer uma análise que estará certamente coberta em nostalgia.

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