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Subnautica: Below Zero

Subnautica: Below Zero - Primeiras Impressões

Testámos as temperaturas negativas da sequela de Subnautica.

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O primeiro Subnautica enviou-nos para um oceano extra-terrestre, num jogo de sobrevivência na primeira pessoa. Afirmou-se como uma das melhores propostas do género nos últimos anos, não só pela temática atípica dos oceanos, mas também por apresentar uma história com princípio, meio, e fim. Nesta sequela, ainda em acesso antecipado, os jogadores serão enviados para temperaturas negativas, numa sequela que parece manter o conceito original, mas com várias ideias novas.

Testámos esta versão de acesso antecipado, disponível no Steam e na Epic Store, durante algumas horas, tempo suficiente para percebermos que ainda tem muito trabalho pela frente. É natural, considerando que o jogo só será lançado em 2020, e provavelmente na segunda metade desse ano. Esta versão antecipada está disponível por € 16,79, o que neste momento permite explorar a área inicial e algumas localizações nos arredores. Ou seja, ainda falta acrescentar muito conteúdo e resolver uma série de problemas técnicos e bugs.

A julgar por esta versão, Subnautica: Below Zero arranca de forma bem mais modesta que o original. No antecessor, a aventura arranca a bordo de pod de escape, enquanto a nossa nave rebenta. Em Below Zero, o jogador acorda numa base na região gélida do planeta 4546B. É um arranque mais suave, e honestamente, gostamos da ideia de termos mais tempo para nos ambientarmos ao jogo.

Embora o início seja mais suave, eventualmente vão deparar-se com problemas, que chegam na forma de uma enorme tempestade de relâmpagos e derrocada. Este evento acaba por subterrar a base, e para piorar a situação, a radiação da tempestade é extremamente agressiva para o protagonista. Terão assim de olhar para o fundo do mar à procura de soluções.

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A protagonista chama-se Robin, que está em constante comunicação com a sua irmã através de um rádio. A sua irmã, felizmente, está fora de perigo, situada numa base voadora bem acima das nuvens e da tempestade. Isto permite-lhe aconselhar a protagonista, ou seja, o jogador, mas o trabalho será todo vosso. Terão de explorar, procurar e investigar recursos, e criar itens que vos permitam continuar a sobreviver. É exatamente o mesmo conceito que o jogo anterior, e continua a ser muito imersivo.

Subnautica: Below Zero tem uma atmosfera fantástica e única, graças ao pormenor do mundo aquática e das estranhas formas de vida que vão encontrar. Nem sempre é claro quem devem ter medo de quem, se nós das criaturas, ou ao contrário, o que cria alguma tensão e mistério. Sobreviver numa floresta é algo que já reconhecemos bem. Árvores, ursos, plantas, lobos, e assim por diante, são elementos que todos conhecemos, mas o mundo aquático é algo completamente diferente, sobretudo porque se trata do oceano de um planeta desconhecido.

Antes da aventura começar podem definir alguns parâmetros da dificuldade, que por sua vez vão determinar o quão exigente será a vossa experiência de sobrevivência. Por exemplo, podem definir a importância dos parâmetros de sede e fome, o que por si só transforma por completo as prioridades do jogador. Até podem tornar o jogo tão fácil que se torna essencialmente um jogo de exploração com ligeiros elementos de sobrevivência, caso seja isso o que pretendem do jogo.

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O estúdio vai acrescentando novas funções de forma regular, e ainda recentemente introduziram uma mota futurista que plana. Em cima disso vão também melhorando a optimização, a qualidade de vida do jogador, o equilíbrio dos elementos, e a estabilidade técnica do jogo. Neste momento não está num estado que possamos recomendar, excepto a quem quer mesmo acompanhar a evolução do jogo ao longo do próximo ano, mas está a ganhar uma forma muito promissora.

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