A sequência que a Quantic Dream mostrou durante o Paris Games Week, de Detroit: Become Human, continua a dar que falar. Por incluir uma cena de abuso familiar, e de agressividade para com uma criança, gerou-se polémica em torno da presença deste tipo de conteúdo num videojogo. Outra voz juntou-se agora aos indignados, na forma de Esther Rantzen, fundadora do Childline, serviço equivalente ao Instituto de Apoio às Crianças no Reino Unido.
Segundo Esther Rantzen, em conversa com o Daily Mail, violência contra crianças nunca deve ser uma forma de entretenimento ou um videojogo, já que é um "pesadelo real para milhares de crianças". Rantzen afirma mesmo que os criadores deste jogo devem sentir-se "envergonhados", que é algo "perverso".
A Quantic Dream entretanto já abordou este tema em várias situações, inclusivamente numa entrevista com o Gamereactor. Adam Williams respondeu que a Quantic só fez essa sequência porque a estória os guiou nesse sentido, e afirmou que se os filmes e livros podem abordar estas questões, os jogos também o devem fazer. Podem ler a entrevista completa aqui, e em baixo podem ver a sequência que originou toda a polémica.